Sugestão de postagem: Danielle Laudino
Essa “democracia racial brasileira” é realmente única. Que exemplo ao
mundo dá esse Brasil, no que toca a aplicação do seu sistema de
valores? A aplicação de dois pesos e duas medidas. Vejam: Vem aqui um
rapaz de pele clara que
é aspirante qualquer coisa, como por exemplo, o Justin Bieber, que é um
adolescente que goza de projeção no mundo da música e o evento é o
bastante para o disparo de uma comoção nacional, alimentada pelos
veículos mais eminente e atuantes da mídia. Aí na semana passada veio ao
Brasil ninguém menos que Oprah Winfrey, a personalidade feminina mais influente de todo o mundo. Todo o mundo mesmo! E pouco foi informado na mídia.
Oprah Winfrey é uma celebridade em todos os continentes do planeta
Terra. Mas, tudo indica que no Brasil isso não se reproduz. Por que será
assim no Brasil? Será que a ausência de repercussão, ou pelo menos
da repercussão condizente com presença de tal calibre não repercute no
Brasil por que Oprah Winfrey é negra? Negra, assumida pujante, e
vitoriosa. Exemplarmente vitoriosa. E aí, pelo que posso entender do
alto da minha convivência com a postura de dupla valorização do sistema
de valores desse nosso (?) Brasil, o exemplo de Oprah desestabiliza a
versão vigente na propaganda da “democracia racial brasileira” a qual
toma como um dos pilares propagar a versão de que “nos Estados Unidos da
América é onde a questão do racismo é cruel”.O exemplo de Oprah é
inspirador para jovens negros e negras, mantidos na ignorância da
realidade de possibilidades de superação por não saberem inglês.
A campanha de apatia e ignorância dos nossos irmãos vai mais longe
quando é negado aos veículos de mídia étnica a necessária repercussão
para que nossos irmão e irmãs, mesmo longe do domínio do inglês, como
língua e instrumento de aglutinação dos ideási negros na Diáspora. A
mídia que impõe as nossas telinhas os “BBB” que é a memsa que pratica
racismo e segregacionismo com os BBB´s negros, e depois fica no
sapatinho e com sorrisos amarelos, jogando sacos de areia para deter o
curso da maré da busca pela reparação, ou vocês tem alguma dúvida que a
presença do “Tiaguinho” (ex-Exalta Samba) no “show de encerramento” é
inocente? Reflitam irmãos e irmãs.
Oprah Winfrey, uma menina negra e pobre nascida em Kosciusko,
Mississipi no Sul ( uma das regiões mais racistas dos Estados Unidos) em
29 de janeiro de 1954, que veio a se transformar na maior e mais bem
sucedida apresentadora da TV americana e na personalidade feminina mais
influente do planeta. Ela experimentou dificuldades consideráveis
durante a sua infância, alegando ser estuprada aos nove anos e
engravidar aos 14 anos, seu filho morreu na infância. Foi enviada para
viver com o homem que ela chama seu pai, um barbeiro, no Tennessee, Ela
conseguiu um emprego no rádio, ainda no colégio e começou a co-ancorar o
noticiário noturno local aos 19 anos de idade. Sua entrega emocional a
tudo o que faz na vida, a levou para a arena do dia-talk-show, e depois
de impulsionar uma terceira nominal talk show local de Chicago para o
primeiro lugar, ela lançou sua própria empresa de produção e tornou a
sua marca "Oprah" internacionalmente distribuído.
Essa é a negra que passou em branco na semana passa
REFERENCIAS
Wikipedia
Revista Raça
Fonte:http://correionago.ning.com/profiles/blog/show?id=4512587%3ABlogPost%3A254009&xgs=1&xg_source=facebookshare
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