domingo, 11 de dezembro de 2011

PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE DESIGUALDADES A PARTIR DOS ATRIBUTOS COR, RAÇA E GÊNERO



Por Maria Rita de Cássia Sales Pereira

  Uma frase no texto em muito chamou a atenção: “o problema da pobreza é de insuficiência de recursos, enquanto que o problema da desigualdade é de distribuição desses recursos” (pág 115)
No texto O Ensino Industrial Manufatureiro do Brasil (CUNHA, Luiz Antônio. SP, Brasil Revista Brasileira de Educação, mai-ago, número 014 pp.89-107) o qual consultei para investigar como foi a transição do negro/a no mercado de trabalho pós Abolição, assinada pela Princesa Isabel, faz constar que os Colégios de Fábrica, Escolas de Artífices foram criadas para acolher os pobres, leia-se, os brancos em condições miseráveis e órfãos (filhos dos portugueses, cujos pais não suportaram a viagem), destinando aos mesmos saberes que pudessem ao longo das suas vidas se auto sustentarem. A argumentação para não aceitar negros/as nas escolas era que não possuíam qualificação mínima, tampouco condição de freqüentar aqueles lugares..
Restava aos negros/as libertos/as o trabalho manual e doméstico considerados desde o Brasil Colônia de pouco valor o qual sofria forte preconceito no Brasil Colônia. Na minha percepção não mudou em nada este entendimento. Mais adiante (em outra questão) retomo a esta frase
Os arranjos relativos à propriedade privada, à organização familiar e à herança, são também considerados fortes mecanismos de reprodução das desigualdades pois influenciam e interferem intergeracionalmente.
A antropóloga Verena Stolcke (pág 116 apostila) assevera que “as diferenças de gênero, raça/etnia, ao lado das de classe são indicadores significativos da desigualdade social, interagindo e reproduzindo a opressão ao gênero feminino.
Resumindo, há um forte “aprendizado cultural” em nossos DNA’s que nos acompanha desde a colonização e seria pueril da nossa parte entender que estas roupagens tão bem assimiladas se deslocarão para algum lugar desconhecido e distante sem que as pessoas de classes diferenciadas, com condição definida, com status delineado, vão abrir mãos e compartilharem um espaço neste grande transporte chamado vida. É cultural não querer se misturar a não ser que seja conveniente. Nossas crianças, jovens e adultos replicam o que vêem nos seus núcleos de crescimento e construção da personalidade que se chamava família com papéis claros e que colaboravam para a formação de pessoas solidárias, cooperativas e desejosas de melhoria. No meu entendimento este conjunto coopera para produção e reprodução de desigualdades. Quanto mais se fomenta a exclusividade (valor contemporâneo) mais desigualdade se instalará.

A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA IDÉIA DE RAÇA

Por Clara Maria de Souza

O racismo nasce no Brasil associado à escravidão, mas é principalmente após a abolição que ele se estrutura como discurso, com base nas teses de inferioridade biológica dos negros, e se difunde no país como matriz para a interpretação do desenvolvimento nacional.
As teorias racistas, então largamente difundidas na sociedade brasileira, e o projeto de branqueamento vigoraram até os anos 30 do século XX, quando foram substituídos pela chamada ideologia da democracia racial.
Nesse novo contexto, entretanto, a valorização da miscigenação e do mulato continuaram propiciando a disseminação de um ideal de branqueamento como projeto pessoal e social.
Sua crítica só ganhou repercussão nas últimas décadas do século XX, quando a denúncia da discriminação como prática social sistemática, denunciada pelo Movimento Negro, somou-se às análises sobre as desigualdades raciais entendidas não como simples produto de históricos acúmulos no campo da pobreza e da educação, mas como reflexos dos mecanismos discriminatórios.

Denúncias de racismo são condenadas ao arquivamento

No mês em que o país comemora 54 anos da Lei Afonso Arinos, um dos primeiros mecanismos legais instituídos para condenar a discriminação racial, a denúncia de um novo caso de racismo em Alagoas reacende a polêmica sobre a ausência de rigor na punição deste tipo de crime.

O drama da desempregada Edvânia Bernardo Luz, agredida esta semana, pelo mecânico José Wilton da Silva, com as frases: “negra safada” e “todos os negros são macacos”, é mais um caso que poderá ser condenado ao arquivamento, já que o agressor veio a público manifestar seu pedido de retratação. Dados do Disk-racismo, programa disponibilizado pela Secretaria de Proteção as Minorias, numa parceria entre governos federal e do Estado, revelam que no primeiro semestre deste ano, do total de denúncias de racismo formalizadas, quase 80% permanecem em aberto por desistência das vítimas.

Quando me deparo com uma reportagem assim, percebe-se que as pessoas têm motivos de sobra para desacreditar na justiça, por medo de levar o caso adiante ou simples recuo da acusação, após o pedido de desculpas feito pelo agressor, estão entre as razões que conduzem vítimas ao abandono dos casos.
Por estas e por outras questões que as agressões e discriminações se perpetuam e parece não ter fim.

Penso que é preciso uma mudança de postura por parte do judiciário, promotores, juízes e delegados, que lidam com a apuração de crimes desta natureza.
Diante da leitura dos textos começo a perceber que temos que fazer ações que promova mudanças na sociedade.
Precisamos denunciar o racismo institucional e as práticas discriminatórias propagadas pelos meios de comunicação; Abrir um canal de diálogo com os demais movimentos que lutam contra qualquer outro tipo de opressão.
Construir propostas de políticas públicas capazes de promover os direitos das juventudes; Envolver as comunidades populares no enfretamento a violência.
Nesse sentido, é necessário estudar e compreender a origem tanto de raça quanto de racismo para evitar que elementos da sua versão biológica permaneçam criando desigualdades e, a partir daí, possamos estabelecer novas relações sociais equânimes.

sábado, 10 de dezembro de 2011

MULHERES ROMPEM BARREIRAS E PODEM AGORA SER GENERAIS

Três médicas entram esta semana para a história do Exército como as primeiras mulheres a se formarem na Escola de Comando

POR DAMARIS GIULIANA

http://odia.ig.com.br/portal/brasil/html/2011/12/mulheres_rompem_barreiras_e_podem_agora_ser_generais_210292.html
Majores Regina Rangel, Carla e Schendel são alunas da primeira turma mista da Escola de Comando | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
 
Rio- Sete de dezembro de 2011 será um dia histórico para o Exército brasileiro. Pela primeira vez desde 1905, quando a Escola de Comando e Estado-Maior foi criada, mulheres estarão entre os formandos do curso que é pré-requisito para a promoção a general. Mais do que isso, uma delas será condecorada como a primeira colocada da turma.

“Há dez anos, falei que não era para permitir a entrada. Elas são ousadas. Deixaram, olha o que aconteceu! A primeira da turma é mulher”,brinca o subcomandante da escola, coronel Marcos Antonio Soares de Melo.
A primeira turma mista é só de médicos. O curso não é obrigatório e a seleção, considerada muito difícil, afasta candidatos. Centenas de militares estavam aptos a concorrer às 20 vagas, mas só 42 se inscreveram, e sete passaram — três mulheres.

As majores Carla Maria Clausi, Regina Lúcia Barroso Rangel e Regina Lúcia Moura Schendel ainda terão que trabalhar de 12 a 15 anos para concorrer ao generalato, mas vibram com o avanço. “Já consegui tudo que eu queria. Estou muito feliz.”, diz Schendel. “Temos sido pioneiras”,comemora Regina Rangel, que também foi da primeira turma mista da Escola de Saúde.

Médicos só podem chegar a generais de divisão, penúltimo posto da carreira regular. General de exército é exclusivo para quem cursa a Academia Militar das Agulhas Negras, onde o ingresso de mulheres ainda é proibido. “Tem de amadurecer a ideia”, avalia o coronel.

Maior emoção da vida foi resgatar crianças sob escombros no Haiti

Primeira colocada da turma, Carla Maria Clausi, 48 anos, foi destaque também na Escola de Saúde do Exército. A cirurgiã curitibana, especializada em terapia intensiva na Bélgica, entrou para o Exército dez anos depois de casar com um militar.

Paraquedista e mergulhadora civil, integrou a primeira equipe brasileira feminina de orientação — esporte militar no qual se corre longas distâncias, indicadas por mapa e com apoio de bússola.

Expansiva, como todo descendente de italiano, a major não camufla sentimentos. E vai às lágrimas lembrando do ano em que serviu no Haiti. Em 2008, uma escola desabou, com a passagem de um furacão. Quando Carla chegou ao local, ainda foi possível escutar choros, mas recebeu recomendação para “evacuar a área”.

“Nunca mais poderei dormir em paz se eu abandonar essas crianças”,argumentou. Ela acabou coordenando uma equipe de oito enfermeiros, em um resgate dramático. O grupo, junto com o general Carlos Alberto do Santos Cruz, passou 6h30 cavando os escombros com a mão. Quatro crianças saíram vivas.

Médica aprendeu dois idiomas indígenas para atender na fronteira

Filha de pianista, sobrinha de compositor, Regina Lúcia Barroso Rangel, 51 anos, diz que sempre gostou das Forças Armadas. Especializada em cardiologia e medicina esportiva, durante 11 anos aplicou mais de 2 mil testes cardiorrespiratórios em atletas militares.

Antes de atuar na Escola de Educação Física do Exército, dentro do paradisíaco Forte São João, na Urca, a carioca ralou dois anos em São Gabriel da Cachoeira (AM). “Cheguei a ir para o pelotão de fronteira. Do outro lado do rio era a Colômbia”, explica.

“É uma vida muito difícil. Uma região muito isolada.” Segundo a major, a viagem de Manaus pelo Rio Negro demora mais ou menos três dias. Se não for assim, só de avião.

Os casos mais graves que atendeu foram os de picadas de cobras, incluindo jararaca e cobra-coral. “Os pacientes vinham de barco, demoravam dias e, quando chegavam, (os ferimentos) já estavam muito evoluídos.”

Na região, 95% da população é indígena. Para cumprir a missão, como dizem, Regina Rangel, que fala inglês e espanhol, aprendeu também tucano e baniwa.

Para major, mulher só conquista espaço se impondo com trabalho

Durante três anos servindo na Amazônia, de 1999 a 2001, Regina Lúcia Moura Schendel, 50 anos, conheceu “lugares esquecidos”. A carioca conta que não basta ser médica para prestar atendimento em comunidades ribeirinhas.

“Fiz curso para aprender a consertar voadeira” (barco a motor), relata.“Você pode estar no meio do rio, ter um defeito e ficar ali. Não vai ter resgate”, explica. Subindo e descendo rios, a cardiologista socorreu inúmeras emergências. “Atendia muitos casos em que o cabelinho da criança, muito comprido, enrolava no motor do barco e escalpelava”,relata.

“A gente atende de tudo porque há carência de médicos na região. Você não encontra médico civil nesses lugares, é só a gente mesmo. Nem com bons salários o civil vai.”

Filha de general engenheiro, numa família de engenheiros civis, a médica não rompeu com a tradição só em casa. “Fui a primeira mulher instrutora da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais”, orgulha-se, ao lembrar de quando ensinava medicina de guerra. Considera que este pioneirismo foi seu maior desafio profissional. “Não adianta ser simpática. Tem de se impor com trabalho.”

OBJETIVOS DO MÓDULO III

Por Maria Rita Sales
Unidade: 4 Módulo III alcançou seus principais objetivos, tais como:

Demonstrar a formação e trajetória do moderno movimento negro, percorrer como foram provocados os debates e discussões sobre as demandas, construção das agendas, focalização da agenda antirracista, sexista que hoje vem sendo negociada pelos/as ativistas dos movimentos negro e de mulheres negras, atualmente no Brasil.

Trouxe questões de suma importância tais como:
Formas de organização e mobilização a que homens negros e mulheres negras recorreram após a Abolição, no Brasil: que teve por primeira providência deixar de ser um e tornarem-se coletivos, desfrutando de espaços onde podiam desfrutar juntos e fortes de entretenimento (clubes, bailes, festas); adotar a política de ingresso à mídia (veiculação de jornais) com notícias que identificavam e denunciavam atitudes intolerantes à cor (racistas e sexistas). Os espaços próprios de sociabilidade onde não sofriam ameaças de serem constrangidos tornaram-se espaços de fortalecimento da identidade africana no Brasil pois faziam sua cultura reverberar aos quatro cantos. Alcançaram o status de “elites negras” por se diferenciarem inclusive dos seus congêneres.
Sua trajetória política do Movimento Negro e do Movimento de Mulheres Negras, começou a partir da assistência aos “associados”, formaram grupos de professoras que ensinavam adotando a política itinerante de forma que alcançavam muitas pessoas. Ensinavam o que chamavam de Educação Moral e Cívica (alfabetização). Estas ações percorreram vários estados brasileiros até a desmobilização em Getúlio Vargas que impossibilitou a formação, consolidação e perpetuação de todo e qualquer partido que fizesse oposição aos objetivos pelo seu governo como cita Bóris Fausto na sua obra.
Na Ditadura ainda oprimidos pelo Regime, começaram gradativamente e silenciosamente a tecerem, articularem até que nas duas últimas décadas a partir dos estudos feitos pelos próprios intelectuais que tinham a pele marcada pela cor como as intelectuais Maria Beatriz e Lélia Gonzalez que citam nos seus estudos a formação de miríades ações e movimentos (UHC e Teatro Experimental) que se tornaram Seminários, Encontros Estaduais, Nacionais, Conferências que determinaram a partir da década de 80 vez e voz, assento e agenda para políticas públicas focalizadas de forma bem específica aos problemas vividos pelas mulheres negras.
As reivindicações e s estratégias do Movimento Negro, em diferentes cenários políticos, para enfrentamento dos preconceitos e do racismo foram muitas, mas uma que muito me impactou foi o direito à fecundidade pois esterilizavam as mulheres de forma que a raça não se perpetuasse ainda na carona da estratégia de embranquecimento do país, contra a fala poética e equitativa de Gilberto Freire quando ao país Brasil que harmonizava sua miscigenação o que foi comprovado nas unidades anteriores. Ser uma falácia descabida.
Outras reivindicações normais e naturais a todo cidadão: direito a existir, a trabalhar dignamente e não com restos do mercado, acesso à educação, voz nos grupos de discussão e decisões que afetavam e afetam o cidadão brasileiro.
Após a leitura do texto é inegável dizer que os movimentos marcam lentamente, mas fortemente as principais conquistas da mulher e militante negra: a visibilidade através do movimento “Black Power” Poder Preto/Negro onde a identidade empoderou-se, usando roupas nada pastéis, pelo contrário coloridas e repleta de acessórios, o lamento do canto e poder cantar, a autoridade e assento nos meios de discussão, a atividade sobretudo na área cultural (Lea Garcia, Ruth de Souza), acesso ao estudo (ainda em menor freqüência), mas que tem aumentado gradativamente. E hoje acesso a assembléias, projetos políticos organizações, esporte,educação, movimentos, associações todos na condição de legisladores da condição negra de ser.
Além das reivindicações, hoje os militantes ativistas formam redes de controle do poder público, recrutando comunicólogos, advogados, articuladores políticos, cientistas sociais para amparar, informar e orientar os vários grupos menores espalhados em todo o Brasil, articulando em prol do coletivo suas principais reivindicações. A cidadania e fortalecimento expansão de políticas públicas voltadas para redução das desigualdades, erradicação do racismo, sexismo, promovendo a universalismo dos direitos sociais, preservando o pluralismo da nossa sociedade.
Bibliografia
Módulo III Unidade 4– Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça/GPP-GeR
ARIÉS, P. História social da criança e da família. Trad. Dora Flaksman. 2.ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.
SARTRE, Jean Paul – O ser e o Nada – Ensaio da ontologia poética – Tradução de P. Perdição. Petrópolis Ed Vozes 2005
Fausto, Boris. Getúlio Vargas: o poder e o sorriso. SP: Cia das Letras, 2006

ASPECTOS TURÍSTICOS DA CAPITAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NA DÉCADA DE 1930 - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Faça uma viagem com uma excelente narração, pelos principais pontos de Vitória e Vila Velha em 1938.
Em primeiro plano a Praia da Costa, vista do alto do Convento da Penha, a Fortaleza de Piratininga (3º BI). Em uma filmagem em vídeo super8, um documentário produzido pelo Ministério da Agricultura, mostra o desenvolvimento de Vitória durante a administração do Prefeito Américo Poli Monjardim (1937-44), onde você poderá contemplar pouso e vôo do Aeroporto de Vitória e do Hidroavião (Santo Antonio), a abertura da Rodovia Serafim Derenzi, o bairro de Jucutuquara (Bairro Industrial), a cidade alta e suas principais igrejas. O quartel da Policia Militar (Maruípe), Ponte da Passagem, chafariz da Capixaba, Avenida Jerônimo Monteiro. Uma viagem ao passado, ao vivo. Uma viagem ao tempo imperdível.

(CINEFILOMANIACOS)

RETRATO DO RACISMO NO BRASIL

Conexão Repórter traça um retrato do racismo no Brasil


No Conexão Repórter desta quarta-feira, 30 de outubro,Roberto Cabrini traz um retrato do racismo no Brasil. O programa apresentará depoimentos contundentes de personalidades, formadores de opinião e artistas negros que falarão sobre o preconceito que sofreram ou presenciaram. Em imagens e depoimentos dramáticos é possível constatar como a cor da pele põe pessoas em desvantagem em diversas situações do dia a dia.

Com câmeras ocultas, dois jovens da mesma idade serão submetidos a diversas situações. Roupas e idades semelhantes e apenas uma diferença: a cor da pele. Um registro chocante de como para o negro tudo é mais difícil e humilhante.

Roberto Cabrini mostra ainda os bastidores e a origem das organizações internacionais que pregam a violência contra negros e que tem seguidores no Brasil.

http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/

MULHER É PRESA POR RACISMO APÓS SER FILMADA XINGANDO PASSAGEIROS DE TREM

"Nenhum de vocês é a p... de um inglês", diz mulher com criança no colo.
Ela foi presa por racismo após vídeo ser visto mais de 350 mil vezes.

 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/mulher-e-presa-por-racismo-apos-ser-filmada-xingando-passageiros-de-trem.html

Do G1, em São Paulo
Uma mulher de 34 anos foi presa pela Polícia de Transportes Britânica após um vídeo em que aparece atacando minorias étnicas durante uma viagem de trem ter sido publicado no YouTube, segundo a BBC News.
No vídeo, publicado na rede social no domingo, a mulher é vista xingando vários passageiros por não serem britânicos.
“Nenhum de vocês é a p... de um inglês”, ela disse enquanto segurava uma criança no colo. “Voltem para a p... de seus próprios países... A Inglaterra não é mais nada agora, a Inglaterra está f…”

“Você não é inglês, você é negra”, ela grita a uma das passageiras que a confronta (clique para ver o vídeo, em inglês).

Em 48 horas, o vídeo foi visto mais de 350 mil vezes no YouTube. A polícia britânica prendeu a mulher sob a acusação de ofensa grave e racismo.
 

CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE ATENDENTE DE SERVIÇOS DE TURISMO EM PIÚMA

"Para àqueles que buscam um emprego, mesmo que temporário, nesse verão ou simplesmente ter um ganho extra em suas férias, vale a pena conferir e fazer a inscrição."
http://www.aquies.com.br/site/conteudo.asp?codigo=1767

A prefeitura de Piúma, por meio da Secretaria Municipal de Administração e Atendimento ao Cidadão, publica o edital do Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária de Atendente de Serviços de Turismo o verão 2011/2012.
Serão oferecidas 15 vagas, com jornada de 40 horas semanais, que serão preenchidas conforme a necessidade da administração municipal, além da realização de cadastro de reserva. A remuneração dos contratados será de R$ 600,00.
As inscrições serão realizadas na sede da prefeitura de Piúma, na Secretaria Municipal de Administração e Atendimento ao Cidadão, situada na av. Isaías Scherrer, 45, Centro - Piúma, no período de 1 a 6 de dezembro, de 13h00 às 17h00.
Para a realização da inscrição serão exigidos os seguintes requisitos: ter, na data do encerramento das inscrições, a idade mínima de 18 anos; ter concluído Ensino Médio, ou estar cursando; não ter contrato temporário rescindido, pelo município, por falta disciplinar ou insuficiência de desempenho.
O processo seletivo será realizado em duas etapas. A primeira etapa, de caráter eliminatório, consiste em avaliação das inscrições, análise dos pré-requisitos. O resultado desta etapa será divulgado no dia 20 de dezembro de 2011, a partir das 10h00, na Secretaria Municipal de Administração e Atendimento ao Cidadão e publicado na imprensa oficial do município.
A segunda etapa, de caráter eliminatório e classificatório, que consiste na aplicação de prova escrita, no dia 21/12/2011, contendo 02 questões de Português, 02 questões de Matemática e 06 questões de Conhecimentos Gerais. A prova será aplicada na Escola Lacerda de Aguiar, a partir das 10h00.
Os aprovados para o cargo terão as seguintes atribuições: orientar e transmitir informações aos turistas ou grupos que visitam o município sobre as belezas naturais e culturais existentes; prestar informações sobre a localização dos pontos turísticos e comerciais do município; orientar os visitantes quanto aos serviços públicos prestados pelo município.
E ainda zelar pela limpeza da cidade, orientando os visitantes no período de veraneio; realizar pesquisa para Secretaria Municipal de Turismo sobre os pontos positivos e negativos apontados pelos turistas sobre o município, na alta temporada, para providências de intervenção; elaborar relatório das atividades desenvolvidas diariamente.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - MANIFESTAÇÃO

Manifestação na Praia de Camburi pela não violência Contra a mulher
Por Samanta Nogueira - Gazeta Online

 Foto: Samanta Nogueira

Em uma manifestação pelo Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, cerca de 500 cruzes foram fincadas na Praia de Camburi em Vitória, na manhã desta sexta-feira (25). As cruzes representam o somatório de extermínio da juventude negra e os homicídios contra a mulher que ocorreram entre setembro de 2010 e setembro de 2011

Representantes da Central Única de Trabalhadores (Cut) e sindicatos começaram a fixar as cruzes por volta de 5h30 desta sexta. Entre as principais reivindicações dos manifestantes, estão a implementação de políticas públicas em prol de mulheres e jovens.

Além das cruzes, foram distribuídas cartilhas que informavam sobre a Lei Maria da Penha e 2 mil balões brancos foram utilizados para simbolizar um pedido de paz.

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Vitória tem média diária de quatro casos de violência contra mulher em 2011
Por Paulo Rogério
Rádio CBN Vitória (93,5 FM)
Foto: reprodução

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Vitória registrou uma média de 3,7 casos de violência contra mulheres até a última quarta-feira (23). Este ano foram registrados 1.213 boletins na delegacia especializada, mas esse número é maior por causa de outras delegacias que encaminham casos à Deam, segundo a titular da unidade, delegada Rosa da Silva Rodrigues.

"A gente se sensibiliza com as situações. Temos casos de grávidas agredidas pelos maridos. Mulheres com gestações de dois ou três meses, já no período de grande risco para gravidez em casos de violência física. A gente acaba absorvendo os estresse dessas e de outras vítimas", revelou.

Entre os casos registrados na Deam, 996 resultaram em inquéritos e geraram 62 medidas protetivas. Desde o início do ano mais de 180 agressores foram autuados em flagrante e presos. A maioria dos casos registrados tem relação com desobediência de ordens judiciais, agressões e ameaças.


Falsa paixão

Uma dessas vítimas é uma empresária de 58 anos, que tem medo de ser identificada. A mulher afirma ser ameaçada de morte pelo ex-companheiro, um advogado de 57 anos. A empresária alega às autoridades que foi vítima de golpe após quase sete anos de um relacionamento amoroso. Enganada por uma falsa paixão, ela passou bens como terrenos, imóveis e carros para o nome do advogado, um prejuízo que chegou a cerca de R$ 1,5 milhão.

"Ameaçou a mim e aos meus filhos. Ele disse que faz isso (matá-la) a hora que ele quiser. Ele disse que tem meios, como advogado, de tirar gente da cadeia para fazer o que ele quiser", afirmou.

Essa mulher já procurou a Polícia Civil e também o Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), onde trabalham os defensores públicos Carlos Eduardo Rios do Amaral e Anselmo Rezende de Vasconcellos. A mulher foi atendida pelo defensor Carlos Eduardo. Ele ficou estarrecido com tudo que ouviu da empresária.

"Lamentavelmente aqui no município de Vitória histórias como essa tem aparecido cada vez mais. A violência psicológica tem aniquilado e neutralizado a honra e a dignidade e a vontade de viver da mulher. Roubando-lhe o direito de busca da felicidade", declarou.

O Nudem fica localizado na Casa do Cidadão, no Bairro Itararé, em Vitória e atende aproximadamente 150 mulheres por semana. O núcleo, que orienta e oferece todos os devidos encaminhamentos às vítimas na Capital atende diariamente, de segunda a sexta-feira, das 13h até a última mulher a ser ouvida por um dos dois defensores públicos da unidade. O telefone para dúvidas a respeito do funcionamento e outras informações é o 3382 5516.

Assassinatos

O Mapa da Violência 2011 mostra que o Espírito Santo está no do ranking de assassinatos de vítimas do sexo feminino a cada grupo 100 mil mulheres. O índice nacional de 4,3 crimes é superado pelo capixaba de 11,3 homicídios. Os dados se referem ao período de 1998 a 2008.

De acordo com a Secretaria de Segurança, em 80% dos homicídios, as vítimas têm alguma relação com o tráfico de drogas. Nas demais situações, a motivação é passional e as mulheres foram submetidas a um histórico de violência.
 

Tradutor Google

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